sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Hikking 

 

Crédito: Shutterstock 
 Crédito: Shutterstock
 
É a realização de percursos a pé em trilhas e ambientes naturais com pouca infraestrutura. O caminho pode ter diferentes graus de dificuldade e durações – desde uma hora de atividade até vários dias. A caminhada comum (hikking) é realizada em menos de um dia, e o praticante retorna ao mesmo ponto de onde saiu. Já o trekking é quando se percorre um longo trajeto, sendo que, neste caso, o praticante acampa em locais ao longo da trilha.


Como praticar: Diversas empresas organizam eventos e pacotes turísticos para a realização da atividade. Procure se informar antecipadamente sobre a distância a ser percorrida e procure ficar sempre perto de outras pessoas para não se perder na trilha.

Onde praticar: Cânion do Farias (GO), Cânion do Macaco (GO), Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO), Chapada Diamantina (BA), Trilha Andaraí-Capão (BA), São Luiz do Paraitinga (SP) e São Thomé das Letras (MG) são alguns destinos.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016


Turismo de aventura e natureza está diretamente ligado a esportes radicais. Quem nunca sonhou em saltar de pára-quedas, escalar uma montanha ou mergulhar em águas cristalinas? Para você que curte adrenalina, o Habilidade Radical preparou um guia de dez esportes radicais que você pode praticar neste verão. “São atividades recreativas que envolvem desafio e riscos avaliados e que proporcionam sensações diversas e novidade”, como classifica o Ministério do Turismo. 

Dez esportes radicais: 1. Bungee Jumping

Salto de estruturas muito altas com o corpo amarrado em uma corda elástica (bungee). Após alguns segundos em queda livre, o praticante é puxado de volta pela corda elástica ao atingir o ponto de máxima elasticidade, entrando em um movimento de vai e vem, até parar.
2. Mergulho

Existem três tipos de mergulho: livre, autônomo e o dependente ou semi-autônomo. O mergulho livre ou de apneia é a modalidade em que o mergulhador não usa equipamentos para respiração subaquática. No mergulho autônomo, o mergulhador é auxiliado por equipamentos que ele carrega consigo, que lhe permitem respirar debaixo d'água. Já no mergulho dependente, o suprimento de ar não é levado pelo próprio mergulhador, sendo a alimentação feita a partir da superfície por intermédio de um compressor de ar e de uma mangueira.
3. Montanhismo e rapel

Montanhismo é a prática de subir montanhas por meio de caminhada ou escalada. Já o rapel consiste em utilizar técnicas verticais para vencer obstáculos naturais como penhascos e paredões. É muito utilizado por diversas atividades como escaladas e corridas de aventura.
4. Paraquedismo e parapente

O paraquedismo é praticado por desportistas que saltam de aeronaves ou lugares fixos. Eles usam um pára-quedas para diminuir sua velocidade de queda, sendo possível realizar saltos de grandes altitudes sem sofrer danos corporais. Parapente é uma espécie de planador, feito de tecido sintético resistente, em que se que aproveitam as condições meteorológicas para o voo. A decolagem pode ser feita de montanhas ou encostas elevadas.
5. Rafting

É a prática de descida em corredeiras em equipe utilizando botes infláveis e equipamentos de segurança. Antes de começar qualquer descida de rafting o condutor da atividade passa a todos os participantes detalhadas instruções de conduta relativas à segurança. O cumprimento das regras é fundamental para a segurança de todos.
6. Corrida de aventura

São competições multiesportivas que envolvem várias modalidades de esportes de aventura. São realizadas em ambiente natural e têm como característica uma logística complexa, tanto na organização dos eventos como na formação e preparação das equipes de atletas. Por envolver muitas atividades esportivas, a quantidade de equipamentos utilizada pelos atletas é grande e a maioria é requerida obrigatoriamente pela organização da prova. Não há um formato obrigatório, mas o mais utilizado é com equipes de dois a quatro atletas que precisam percorrer um trajeto marcado em mapas e cartas topográficas que são fornecidos pela organização do evento.
7. Surf

É uma prática desportiva marítima, cuja proficiência é verificada pelo grau de dificuldade dos movimentos executados ao acompanhar o movimento de uma onda do mar sobre uma prancha, à medida que essa onda se desloca em direção à praia.
8. Voo Livre

É um esporte radical, com voo não motorizado, que utiliza as térmicas para realizar voos locais ou de grande distância, possibilitando alterar tanto a velocidade quanto a trajetória e ainda escolher o local de pouso. O voo é silencioso. O piloto pode perceber a estrutura espacial e as variações dos vórtices do escoamento atmosférico de maior ou menor dimensão em relação à dimensão da aeronave.
9. Arvorismo

É a travessia entre plataformas montadas no alto das árvores, ultrapassando diferentes tipos de obstáculos como escadas, pontes suspensas, tirolesas e outras atividades que podem ser criadas. A atividade é muito utilizada para lazer e recreação, mas também para estudos de fauna e flora das camadas mais altas da floresta.
10. Mountain Biking

É uma modalidade de ciclismo na qual o objetivo é transpor percursos com diversas irregularidades e obstáculos. É praticado em estradas de terra, trilhas de fazendas, em montanhas, dentro de parques e até na cidade. Envolve resistência, destreza e autossuficiência. Como é comum a prática do esporte em locais isolados, o aspecto de autossuficiência é importante para que o ciclista consiga realizar pequenos reparos em sua bicicleta.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Conheça os benefícios do  snowboard, esporte radical praticado na neve

Aumento da agilidade e perda calórica estão entre os benefícios do snowboard.

Um dos mais famosos esportes feitos na neve, o snowboard é praticado sobre uma prancha, na qual o esportista desliza pelo gelo realizando manobras radicais. São necessários três itens básicos na preparação para a atividade: a prancha, os bindings (para ligar os pés à prancha) e as botas.

Snowboard
Snowboard é mais famoso em países frios. Foto: Shutterstock
Surgido em 1966, ele foi desenvolvido “por acaso”, quando Sherman Popper estava fazendo uma nova brincadeira para sua filha. Juntando dois esquis, posicionando-os um ao lado do outro, ele amarrou tiras de couro e um pedaço de madeira para apoiar os pés. Eles chamaram essa prancha de Snurfer, que depois daria origem ao novo formato.
Praticado principalmente nos países em que a neve é regular, o snowboard não se limita apenas a esses locais. Ao redor do mundo, existem diversas pistas artificiais externas ou indoor.
Com a popularização do esporte, diversos parques também começaram a surgir e viagens são especialmente programadas para praticar essa modalidade. Na América do Sul, Chile e Argentina são destinos turísticos muito procurados devido aos esportes radicais na neve.

As modalidades do snowboard

Nas competições de snowboard, existem três modalidades diferentes. O Cross é um teste de velocidade sobre as pranchas, sendo campeão aquele que chegar em primeiro lugar. No Half Pire, o objetivo é fazer manobras em um tempo pré-estabelecido.
De acordo com o grau de dificuldade e a estabilidade requisitada para fazê-las, é atribuída uma nota. Já a modalidade Big Air se caracteriza pelas manobras feitas no ar, através de saltos em rampas em alta velocidade. Durante os pulos, o esportista faz as manobras. Todos os tipos diferentes do esporte são feitos em baterias durante as competições. Os vencedores de cada bateria se classificam para uma etapa final.

Os benefícios da prática do snowboard

Trazendo inúmeras vantagens para seus praticantes, o snowboard auxilia em diversos aspectos do desenvolvimento corporal. Entre seus benefícios, estão um ótimo treino para desenvolvimento dos braços e músculos das pernas, uma melhora no equilíbrio e na coordenação motora, maior força mental e capacidade de concentração, redução das distrações do dia a dia, melhora na flexibilidade, na agilidade, no ritmo e no sentido de direção.
Além disso, ele promove uma maior força na parte superior do corpo, tornando o praticante mais ágil e firme. Por ser um exercício aeróbico, melhora a capacidade cardiovascular e a respiração, queimando, aproximadamente, 450 calorias por hora de atividade. Quando praticado ao ar livre, ele proporciona um humor mais leve, reduz a ansiedade e diminui o estresse.

O esporte no Brasil

Como não há neve no Brasil (e a que cai nas serras gaúcha e catarinense não se acumula), a alternativa é encontrar uma pista. Diversas cidades do país possuem espaços para prática do snowboard. As principais pistas de neve ficam em Gramado (no Rio Grande do Sul), São Roque (em São Paulo) e Teresópolis (no Rio de Janeiro).
Os brasileiros, nas categorias feminina e masculina, são campeões sul-americanos. Anualmente, é realizado o Campeonato Brasileiro de Snowboard. No entanto, ele pode não ser sediado no país. Em 1995, a primeira edição aconteceu no Valle Nevado, no Chile. Os países vizinhos oferecem várias oportunidades para os amantes do esporte. Bariloche, na Argentina, é um dos principais destinos.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Top 5 Esportes Radicais

Esportes radicais é um termo popular para qualquer tipo de atividade física que têm um alto nível de perigo ou risco. Esportes radicais exigem muita concentração e coragem, porque muitas vezes envolvem altura, velocidade e acrobacias. Eles se tornaram muito populares na década de 1990, graças ao X Games, que é um popular evento multi-esportivo. Veja logo abaixo quais são os cinco esportes radicais mais populares do mundo!

5. Skateboarding

Skateboarding
Skateboarding

Skateboarding é um esporte muito popular e moderno, é frequentemente usado para lazer e transporte. O skateboarding tem como objetivo executar manobras usando um skate. Este esporte teve origem a partir de 1940, quando alguns surfistas da Califórnia queriam divertir-se quando as ondas estavam baixas. Os saltos e manobras podem resultar em ferimentos graves para os praticantes, portanto, este esporte é considerado extremo.

4. Escalada

Escalada
Escalada
A escalada é outro esporte radical muito popular que conta com diferentes disciplinas como a escalada em gelo, escalada em rochas, alpinismo, etc. A mais popular dessas disciplinas é a escalada que envolve subir ou descer através de formações rochosas naturais ou paredes de pedras artificiais. O objetivo é chegar ao topo de uma formação sem cair. Este esporte radical é muito exigente, perigoso e requer muita força e resistência. O uso de equipamentos especiais também é essencial.

3. Paraquedismo

Paraquedismo
Paraquedismo
Paraquedismo ou salto de paraquedas é um esporte radical, que se tornou popular em 1797, quando Andre-Jacques Garnerin fez alguns saltos bem-sucedidos de um balão de ar quente. O paraquedismo envolve sair de uma aeronave e retornar a terra, com a ajuda da gravidade e com o auxílio de um paraquedas para retardar a velocidade da queda.

2. Bungee jumping

Bungee jumping
Bungee jumping
O bungee jumping é um esporte radical que envolve saltar de uma estrutura alta (geralmente um edifício, ponte ou guindaste), quando conectado a um grande cabo elástico. Então, quando a pessoa pula o cabo estica e o jumper voa para cima e para baixo, o que é muito excitante. O bungee jumping se tornou popular em 1986, quando AJ Hackett, da Nova Zelândia fez o seu primeiro salto da ponte de Greenhithe, Auckland.

1. Surf

Surf
Surf
O surf é provavelmente o esporte radical mais popular no mundo. Existem vários tipos de surf, como windsurf, kite surf, bodyboard, long boarding, short boarding e surf de ondas grandes. Este esporte inclui andar para frente diante de uma onda, e é um teste de tempo e agilidade. Para algumas pessoas surfar não é apenas um esporte recreativo, mas é um modo de vida. O surf é mais dominante na Califórnia e no Havaí, porque esses locais oferecem as melhores condições para este esporte extremamente popular.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016


 Descubra a emoção de fazer rapel em uma cachoeira

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O Canyoning pode ser definido para um leigo como uma espécie de alpinismo praticado em cachoeiras. Mas o esporte vai muito além do rapel em cachoeiras, envolve tudo que diz respeito a exploração do ambiente dos canyons e dos rios em garganta.
O Canionismo é muito extenso, mas a vitrine dessa prática é o rapel em cachoeiras, que se denomina como “cascading”, e é amplamente praticado no Brasil.
O conceito e premissas do Canionismo é o de ser uma atividade de baixo impacto no convívio com o ambiente natural e interferir o mínimo possível nesses locais.
A emoção, obviamente, é o maior atrativo para os praticantes que se apaixonam pela exploração de canyons. E a adrenalina, se é que se pode chamar assim, se apresenta nas situações novas e inesperadas.
 
A falta de técnica, equipamentos e principalmente o despreparo do grupo pode levar a sérios riscos. A má avaliação de uma situação e escolha incorreta do equipamento pode bloquear um esportista sob uma queda d’água e conseqüentemente levá-lo a morte. Os riscos são vários: desde quedas de pedras sobre os praticantes, até o risco de afogamento em águas brancas.
Todas as regiões e “chapadas” onde nascem os rios mais acidentados servem de palco para o Canyoning. Dentro os locais já conhecidos no Brasil para essa prática, destacam-se: as Chapadas da Diamantina (BA) e dos Veadeiros (GO) e as escarpas da Serra do mar em São Paulo e Paraná; os grandes canyons da Serra Geral entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Os grupos e associações começaram a surgir recentemente no Brasil e ainda não contam com força suficiente para a formação de uma federação, passo importante para a padronização das técnicas e procedimentos de segurança.
As empresas que mais apóiam essa prática são as fabricantes de equipamentos como: PETZL, empresa francesa; a CAMP, empresa italiana; e a GUL, empresa inglesa de confecção de roupas de neoprene.
 
     

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

SKATE - BRASIL

História do Skate no Brasil

A vinda do Skate para o Brasil


No meio de década de 1960, o skate chegava ao Brasil através de surfistas norte-americanos.

No início, o skate era escrito ao pé da letra, ou seja, era esqueite (foto acima da revista Esqueite), porém, com o passar do tempo, imperou o padrão norte-americano que é skate.

O esporte aqui no país foi realmente dar o salto de qualidade na década de 1970.


No final do ano de 1974, foi realizado no Brasil, o primeiro campeonato de skate, no Primeiro Clube Federal, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, foi inaugurada a primeira pista de skate do Brasil e da América Latina (foto acima), na praça Ricardo Xavier da Silveira, em Nova Iguaçu, também no estado carioca.

Em outubro de 1975, na Quinta da Boa Vista, também no Rio de Janeiro, foi realizado o primeiro grande campeonato de skate.


Em 1976, começaram a aparecer as primeiras skateparks (pistas de skates). Neste mesmo ano, o skatista carioca, Flavio Badenes (foto acima) conquistava o título do campeonato realizado no Primeiro Clube Federal.

Após este ano, o skate teve um declínio, porém voltaria com tudo na década de 1980.


Década de 1980, o ressurgimento do Skate no Brasil


A década de 1980 foi muito importante para o skate brasileiro. Muitos acontecimentos ocorreram e isso faz com que o skate no Brasil desse um grande salto.


Em 1982, começava a disputa do Campeonato Brasileiro de Skate do Bowl, no Itaguará Country Club (foto acima), em Guaratinguetá, São Paulo que durou de 1982 a 1987 com mais de 380 competidores participando em diversas modalidades.


Em 1985, era realizado o campeonato brasileiro do Itaguará e contou com a presença do norte americano Tony Alva (foto abaixo) e Dave Ducan. Além disso, neste evento houve a inauguração da revista Overall (foto acima).


Em 1986, a delegação brasileira de skate participou do Campeonato Mundial no Canadá. Além disto, a equipe brasileira de skate foi à Alemanha participar da etapa principal do mundial de skate, na cidade de Munster, conquistando um quarto lugar na categoria profissional com o skatista conhecido como o japonês voador, Lincoln Dyo Ueba (foto abaixo).


Já em 1988 houve a realização do Sea Club – Overall, em São Paulo. Este evento contou com a apresentação do “pelé” do skate, Tony Hawk (então campeão mundial) e Lance Montain. Neste mesmo ano também aconteceu a 1ª Copa Itaú, no Rio de Janeiro, que contou com a presença de profissionais norte americanos com Mark Gator, Joe Jonson, Ken Park e Mike Alba.


No final de década de 1980 foram ainda realizadas competições importantes como em São Paulo, o circuito Alternativa Rock Skate e nas cidades do nordeste brasileiro como em Salvador, na Bahia e Recife, em Pernambuco, o que deu uma grande alavanca para o crescimento do skate daquela região.


Década de 1990 e anos 2000, a evolução do skate verde amarelo


Na década de 1990, a modalidade street se tornava uma das mais fortes, pois os skatistas não tinham que depender de pistas para andar. Além disto, as manobras também evoluíram e ficaram bem mais diversificadas.

Os shapes ganharam nose (veja em Skate – O esporte) e uma nova forma. Os trucks ficaram mais leves e as rodas menores, o que facilitou muito para realizar as manobras.

Nesta época, muitos canais de Televisão, revistas e sites, começaram a divulgar o esporte. Isto influenciou no crescimento do esporte.


No ano de 1997, o skatista brasileiro, Robert Dean da Silva, o famoso Bob Burquist (foto acima), foi eleito o melhor deste ano em todo o mundo.

Já no ano 2000, foi criada a Confederação Brasileira de Skate (CBSk) e com isso houve a construção de centenas de pistas de skate pelo Brasil. Neste ano, uma pesquisa da Data Folha constatou que no Brasil havia mais de 2,7 milhões de praticantes do skate.

De acordo com a própria Confederação Brasileira de Skate, hoje, o Brasil conta com mais de 300 competidores profissionais e cerca de 10 mil categorias de base.


Atletas Brasileiros mais conhecidos e campeões mundiais
Atualmente, o Brasil conta com grandes nomes no cenário do skate mudial.



A apresentação do skate brasileiro veio em 1995, com Rodrigo “Digo” Menezes (foto acima), campeão mundial da modalidade vertical.


Em 2000, Bob Burnquist, na categoria vertical e Carlos Andrade, “O Piolho” (foto acima), na categoria street, foram campeões mundiais.


Em 2002, Rodil de Araújo Júnior, “O Ferrugem” (foto acima), conquistava na categoria street, o título mundial da modalidade.


Em 2003, Sandro Dias, “O Mineirinho” (foto acima), começava a sua jornada de títulos mundiais. Neste ano, ele conquistava o título mundial da categoria vertical. No ano de 2004, Mineirinho conquistava o bi mundial na categoria vertical e Rodil de Araújo, “O Ferrugem”, conquistava também o seu bi mundial na categoria street.

Em 2005, 2006 e 2007, Mineirinho ainda faturaria o pentacampeonato mundial na categoria vertical.


No ano de 2006, a skatista Karen Jones (foto acima) conquistava o título mundial no feminino, na categoria vertical.


No ano de 2008, Bob Burnquist (foto acima) conquistava na categoria vertical, mais um campeonato mundial, nos X-Games disputado no Rio de Janeiro. Bob também conquistou vários títulos na categoria megarampa, que você pode conferir no “Skate – O esporte” sobre esta modalidade.

Enfim, o skate brasileiro tem a sua história e skatistas daqui representam muito bem o nosso país, mundo afora.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Melhores destinos do Brasil para praticar esportes radicais

Veja a seguir qual é o destino mais radical para aproveitar 
 
Sabe aquele arrepio na espinha? Aquele friozinho na barriga que só sentimos quando nossa adrenalina está a mil? Há turista que não se sente muito confortável com tais sensações, mas há também quem seja viciado nelas. Em terras brasileiras os viajantes aventureiros não têm o menor problema para encontrar cenários ideais para praticar os mais variados esportes radicais.
Matas preservadas que escondem inúmeras cachoeiras e rios, montanhas, extensos litorais, cavernas, cânions, penhascos... O Brasil é um verdadeiro paraíso para quem tem espírito aventureiro e vive em busca de novos desafios. Escolha o seu destino, o seu esporte e se jogue no turismo de aventura!

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Sem fôlego na tirolesa de Bonito

Em Bonito, um dos destinos referência em turismo de aventura no Brasil, os visitantes já começam a perder o fôlego assim que visualizam seus cenários incríveis. No município situado no interior do Mato Grosso do Sul a oferta de atividades que desafiam nossos limites são muitas, mas o destaque mesmo fica por conta do famoso Abismo de Anhumas, uma enorme caverna com um lago submerso de 80 metros de profundidade.
Para que o turista conheça um dos cartões postais de Bonito, um dia antes do passeio é necessário passar por um treinamento, afinal a beleza da caverna só é vista após um rapel de 72 metros até o lago de águas cristalinas que pode ser desbravado com flutuação, passeios de bote ou em mergulhos de até 18 metros de profundidade. Para descansar (ou não) após um dia de aventuras, a dica Zarpo de hospedagem em Bonito é a tranquilidade da Pousada Chamamé ou a infraestrutura completa do Zagaia Eco Resort.

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Rafting nas corredeiras de Brotas

Brotas oferece um leque de esportes que provocam frio na barriga até dos mais aventureiros. Na cidade situada a cerca de 250 km da capital paulista, uma das formas de se jogar na aventura é descer o rio Jacaré-Pepira com um emocionante e molhado rafting. Com remos em mãos, 6 a 8 corajosos a bordo de um bote inflável encaram corredeiras e quedas de até 3 metros, rio abaixo.
Quem hesitar poderá optar pelo mini-rafting, realizado em um trecho mais calmo do rio. Já quem achar pouco, pode encarar o mesmo percurso à luz do luar, em noites de lua cheia. Haja coragem! A dica Zarpo de hospedagem em Brotas tem um toque romântico! A Pousada Frangipani, situada a apenas 12 km do centro, oferece ambientes deliciosos para curtir a dois e a exclusividade de uma cachoeira reservada aos hóspedes.

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Cascading na Chapada dos Veadeiros

Em meio à natureza exuberante da Chapada dos Veadeiros, o que não faltam são atividades para colocar a coragem em dia. A região que está situada no ponto mais alto do Planalto Central, abrange 5 municípios de Goiás e tem cânions, rios e inúmeras cachoeiras como parte das paisagens.
Na cidade de Alto Paraíso os amantes da adrenalina encontram altas doses de aventura com a prática de cascading, um rapel feito nas quedas das cachoeiras. Com 45 e 130 metros de altura, as cachoeiras Almécegas I e Água Fria são verdadeiros parques de diversões. Uma estada que faz com que a Chapada dos Veadeiros fique ainda mais fascinante é na Pousada Recanto da Grande Paz, situada a apenas 500 metros do centro de Alto Paraíso de Goiás.

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Kitesurf em Jericoacoara

Na tranquila e paradisíaca Jericoacoara a aventura acontece no mar, mas o vento é o personagem principal! Com ventos que chegam a atingir 40 knots, os mais fortes do Brasil, a pequena vila situada a 300 km da capital cearense, é considerada um dos melhores lugares do mundo para a prática de esportes como kitesurf e windsurf.
Uma boa dica de hospedagem é a charmosa Pousada Vento de Jeri, a apenas 700 metros do mar. E, outra hospedagem perfeita para quem quiser desafiar os ventos e as ondas de Jeri está na pousada Rancho do Peixe. Além de estar situada à beira mar da Praia do Preá, eleita uma das melhores do mundo para praticar kitesurf, a pousada possui o Rancho do Kite com aluguel de equipamentos e aulas para quem quiser começar a se aventurar no esporte radical.

Fonte: http://www.bolsademulher.com.br

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

TUDO SOBRE SUP- STAND UP PADDLE

 

História e Regras do Stand Up Paddle (SUP) 



O Stand Up Paddle tem sua origem vinda das Ilhas Havaianas. No começo da década de 1960, os Beach Boys de Waikiki deram origem ao termo "Beach Boy Surf" quando estavam em suas pranchas compridas remando com remos de canoa, com o objetivo de tirarem fotos para os turistas que aprendiam a surfar.

   

Stand Up Paddle Boarding, ou SUP, é um desporto aquático, uma variante do surf, no qual o praticante em pé numa prancha, usa um remo para se mover através da água. O Stand Up Paddle Boarding, com raízes Polinésias, significa em havaiano Ku (de pé) Hoe (remar) He'e (surfar) Nalu (onda).


No início dos anos 2000, surfistas havaianos como Dave Kalama (acima), Brian Keaulana, Rick Thomas, Archie Kalepa e Laird Hamilton começaram a praticar o SUP como uma forma alternativa de treino, quando o mar não estava em condições para a prática do surf. Com o passar dos anos foram participando em eventos como o Molokai to Oahu Paddleboard Race e Makaha's Big Board Surfing Classic. Agora já podemos encontrar surfers em muitas das corridas de Paddleboard como participantes de SUP.



História no Brasil


O SUP no Brasil chegou por intermédio de dois surfistas (Jorge Pacelli e Haroldo Ambrósio) trazendo equipamentos mais modernos. Logo após, este interesse foi crescendo e se tornou febre, praticado em praias do Rio de Janeiro, São Paulo, no sul do país, lagos e rios em Brasília.



As modalidades do Stand Up Paddle


As modalidades mais praticadas do Stand Up Paddle são: Wave, Race, Freestyle e Rafting. Conheça cada uma delas logo abaixo.

Wave


A modalidade Stand Up Paddle Wave tem como objetivo unir as habilidades e possibilidades de desempenho do surf clássico e moderno com o uso do remo.  Desta forma, pretende-se que as potencialidades e características do equipamento (prancha e remo) sejam usadas em uma onda. Assim, somente surfar a onda sem o auxilio do remo não é o pretendido pelo Stand Up Paddle.


Para esta prática, a prancha de SUP tem um desenho muito próximo das de surfe tradicional, possuindo rocker (curvatura do fundo, que facilita o deslizamento) e, na maioria das vezes, três quilhas. No wave, é utilizado um remo com pá e comprimento menor, de material leve e resistente, como fibra de carbono, adequada ao uso extremo.


Já os campeonatos seguem as mesmas características das provas de surfe, com regras e juízes avaliando o desempenho dos atletas, que se desafiam em baterias por tempo.



Race


A modalidade race tem como objetivo creditar como vencedor o atleta com o maior potencial de rendimento da prancha com o remo, capaz de realizar o percurso estabelecido para prova em menor tempo, ultrapassando assim a linha de chegada à frente dos demais.


As pranchas de race são grandes e têm um design frontal bem parecido com o desenho de canoas, visando maior estabilidade em linha reta e melhor navegabilidade. Já os remos têm a área de pá um pouco maior que os modelos de surfe, pois o importante é a velocidade. Além disso, o cabo é mais comprido, para obter uma remada mais longa.


Já as provas são variadas. Há a flat water (água lisa, literalmente) realizada em lagos, represas ou mar sem ondas. Neste caso, predominam a técnica, a força e a resistência do atleta. Já no downwind (as pranchas correm a favor do vento, num percurso linear) dependem das condições do vento e da ondulação a favor, que fazem com que as pranchas andem muito rápido, exigindo do atleta mais técnica do que força.


Freestyle


A modalidade Freestyle tem como objetivo avaliar a variedade de manobras realizadas sobre a prancha de Stand Up Paddle, apenas com a mobilidade do corpo e o auxílio do remo.


Rafting


A modalidade Rafting tem como objetivo descer corredeiras sobre a prancha de Stand Up Paddle apenas com a mobilidade do corpo e auxilio do remo.



Outras variações do Stand Up Paddle


Além das modalidades citadas acima, que possuem competições, o SUP possui outras variações. Conheça abaixo que são elas.

SUP pesca


O praticante utiliza a prancha em vez de um barco para pescar. Até já existem equipamentos para fixar a vara e os acessórios na prancha, auxiliando o pescador.



SUP yoga


Os movimentos da yoga são realizados em cima da prancha. É uma ideia maluca, mas que tem atraído praticantes.



SUP em rios de corredeiras


Essa modalidade se assemelha ao rafting, sendo uma variação bem radical do esporte. Algumas vezes, é praticado com pranchas infláveis.