sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016


 Descubra a emoção de fazer rapel em uma cachoeira

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O Canyoning pode ser definido para um leigo como uma espécie de alpinismo praticado em cachoeiras. Mas o esporte vai muito além do rapel em cachoeiras, envolve tudo que diz respeito a exploração do ambiente dos canyons e dos rios em garganta.
O Canionismo é muito extenso, mas a vitrine dessa prática é o rapel em cachoeiras, que se denomina como “cascading”, e é amplamente praticado no Brasil.
O conceito e premissas do Canionismo é o de ser uma atividade de baixo impacto no convívio com o ambiente natural e interferir o mínimo possível nesses locais.
A emoção, obviamente, é o maior atrativo para os praticantes que se apaixonam pela exploração de canyons. E a adrenalina, se é que se pode chamar assim, se apresenta nas situações novas e inesperadas.
 
A falta de técnica, equipamentos e principalmente o despreparo do grupo pode levar a sérios riscos. A má avaliação de uma situação e escolha incorreta do equipamento pode bloquear um esportista sob uma queda d’água e conseqüentemente levá-lo a morte. Os riscos são vários: desde quedas de pedras sobre os praticantes, até o risco de afogamento em águas brancas.
Todas as regiões e “chapadas” onde nascem os rios mais acidentados servem de palco para o Canyoning. Dentro os locais já conhecidos no Brasil para essa prática, destacam-se: as Chapadas da Diamantina (BA) e dos Veadeiros (GO) e as escarpas da Serra do mar em São Paulo e Paraná; os grandes canyons da Serra Geral entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Os grupos e associações começaram a surgir recentemente no Brasil e ainda não contam com força suficiente para a formação de uma federação, passo importante para a padronização das técnicas e procedimentos de segurança.
As empresas que mais apóiam essa prática são as fabricantes de equipamentos como: PETZL, empresa francesa; a CAMP, empresa italiana; e a GUL, empresa inglesa de confecção de roupas de neoprene.
 
     

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