terça-feira, 26 de setembro de 2017

O campeonato mais louco do skate em Montreal

Glory Challenge


Entenda as disputas exclusivas do Dime Glory Challenge, competição que valoriza a diversão e a insanidade reunindo 50 grandes nomes do skate em Montreal, Canadá.

- Dime Glory Challenge 2017:

 
A cidade de Montreal no Canadá sediou uma das competições mais insanas da história do skate, o Dime Glory Challenge. Em 2017 este evento único chega a sua terceira edição trazendo 50 talentos mundiais escolhidos a dedo para participarem de uma série de desafios inusitados cuidadosamente planejados. Os skatistas foram desafiados para superarem seus limites físicos e psicológicos.


Evan Smith e Wes Kremer no Dime Challenge 2017
© Thrashermagazine.com

Dentre a eclética lista de competidores, incluía nomes como Wes Kremer, Danny Way, Dennis Busenitz, Tiago Lemos, Rob "Sluggo" Boyce, Dustin Dollin, Josh Kalis, Evan Smith, Brandon Biebel, T-Funk e muitos outros.

Dois brasileiros tiveram grande destaque nesta edição do Glory Challenge: Tiago Lemos e Yuri Facchini.


Tiago Lemos no desafio contra Wade Desarmo no solo
© Thrashermagazine.com

Tiago foi uma das grandes estrelas do evento. Logo na entrada uma enorme imagem, que era possível avistar de longe, anunciava a disputa pelo título mundial de Game of Skate entre o desafiante Tiago Lemos contra o atual campeão, o canadense Wade DesArmo. Veja como foi a disputa no vídeo do início da matéria.


Entrada do Dime Challenge com Brasil vs. Canadá
© Thrashermagazine.com

Já Yuri Facchini mostrou que esta em sua melhor fase deixando todos em choque na disputa do Volcano Challenge acertando um monstruoso flip shifty, vencendo a competição de flip mais extenso. 

Para entender melhor as disputas do Glory Challenge, veja abaixo quais foram os desafios e suas regras:

SPEED CHALLENGE


Evan Smith no Speed Challenge
© Thrashermagazine.com

Neste desafio o skatista basicamente precisa em acertar suas melhores manobras de solo após descer em alta velocidade do drop montado na área. Usar os óculos de velocidade é obrigatório nesta disputa.

GANGSTER CHALLENGE



Yuri Facchini e seu 360 flip no Gangster Challenge
© Thrashermagazine.com

Aqui o que vale são as manobras mais “gangsta”, que serão julgadas igualmente em dois quesitos: a qualidade da execução da manobra e a forma como sai após o acerto (de preferência com os braços bem largados). Uma borda e um sofá são os obstáculos disponíveis para a prova.

GLADIATOR CHALLENGE


O Gladiator Challenge é um dos mais divertidos
© Thrashermagazine.com

Uma das disputas mais divertidas do evento consiste em derrubar seus oponentes e permanecer na plataforma em cima do skate. O último a ficar em pé em seu skate será o campeão. Se sair do skate será desclassificado, e se cair fora da plataforma está da disputa. A disputa conta com 6 grupos de 8 skatistas. Os seis vencedores disputam a batalha final pra ver quem é o último a ficar de pé na plataforma.

WORLD CHAMPIONSHIP GAME OF SKATE


Tiago vence a queda de braço para começar o game
© Thrashermagazine.com

Um dos grandes nomes do skate canadense, Wade DesArmo atual campeão do Game of Skate do evento, coloca seu título em jogo contra um grande desafiante internacional. Desta vez, o desafiante foi o grande nome do brasileiro na taulidade, Tiago Lemos.

VALDEZ CHALLENGE


Valdez Challenge é uma das disputas mais difíceis
© Thrashermagazine.com

Valorizando uma das grandes lendas vivas do skate canadense, Joe Valdez, conhecido por seu pioneirismo em andar de skate em bordas estreitas foi desenhado um difícil obstáculo para a edição 2017. Um gap entre a escada e o palco ia aumentando a cada rodada. O desafio era pular o gap aterrissar no estreito palco e conseguir sair ileso. E este ano o difícil obstáculo ganhou uma trave que aumentou drasticamente os riscos.

MYSTERY CHALLENGE

“A emoção mais antiga e fora da humanidade é o medo, e o mais antigo e forte tipo de medo é o medo do desconhecido”. Desafios surpresa.

VOLCANO CHALLENGE


Se liga na altura do flip do Tiago Lemos
© Thrashermagazine.com

Com o objetivo de lançar o mais longe possível o skatista foi projetado uma rampa de decolagem e aterrisagem para os competidores do desafio de flip mais extenso. (Obs.: só vale flip, aqueles que tentarem outras variações de flip estão sujeitos a interrogatório e apenas switch flips serão tolerados).

RACE CHALLENGE


Corrida com barreiras!
© Thrashermagazine.com

É basicamene uma corrida de skate com obstáculos. Disputas com grupos de 5 skatistas.

1º passo) Dropar o roll in e pular a sequência de 3 obstáculos na maior velocidade possível.
2º passo) Subir no quarter e jogar o skate para o público ou quebrar o shape.
3º passo) Voltar correndo para o local de partida pulando os três obstáculos o mais rápido que puder.

Os 5 mais rápidos fazem a corrida final do desafio.



O Glory Challenge 2017 foi realizado pela Dime e DC Shoes no dia 9 de setembro e distribuiu 1 milhão de dólares canadenses em premiação.



sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Skimboard, conheça este esporte

Skimboard

 

Skimboard é um esporte praticado principalmente em praias de tombo e consiste em correr em direção de uma onda, jogar sua prancha rapidamente pulando em cima dela (DROP) para então surfar a onda (WRAP).
Neste esporte encontramos uma mistura de várias outras modalidades como o surf, skateboard ou snowboard, visto que é possível surfar a onda, fazer manobras como no skate ou Snowboard.
Os atletas que praticam este esporte são Skimboarders ou Skimmers.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

O segredo para pegar a onda perfeita

O segredo para pegar a onda perfeita, segundo a ciência

 

Há um ponto da onda que confere ao surfista a melhor aceleração. Um cientista norte-americano conseguiu descobri-lo

 


Os mais velhos (bem mais velhos) talvez se lembrem de quando a expressão “crista da onda” era usada como sinônimo para estar bem na fita. Mas, quando o assunto é o surfe propriamente dito, ela nunca valeu de verdade – sobretudo para as ondas realmente grandes. Ficar em pé na prancha no ponto mais alto não é uma ideia nada boa: quando a onda quebrar, você provavelmente vai acabar tomando um baita caldo e indo água abaixo, com prancha e tudo.
Pensando em esclarecer a melhor forma para vencer a revolta de qualquer marzão, Nick Pizzo tratou de investigar as características mecânicas das ondas, e sistematizar uma fórmula para se dar bem no esporte. O oceanógrafo da Universidade da Califórnia – e também surfista – aplicou princípios da física à superfície do oceano, para entender como a energia cinética da onda molda o movimento. Seus resultados saíram em um artigo do periódico Journal of Fluid Mechanics.
Pegar a onda é a parte mais fácil. Deve-se posicionar na parte da frente, antes da área em que o mundaréu de água pretende quebrar. Aí, é colocar seus braços para “remar” com toda força que conseguir assim que sentir o momento certo – que será quando você começar a ser arrastado para trás. É importante, aqui, que sua velocidade seja próxima à da onda. Quem for lerdo demais verá a onda passar por si sem quebrar, e, para os apressadinhos, a interação com a água não acontecerá no timing certo. Até aqui, nada demais – qualquer surfista um pouquinho mais habilidoso já seria capaz de fazer.
Para se dar bem quando já estiver de pé na prancha, o segredo é procurar pelo “sweet spot” da onda. Se você joga videogame, pode já estar familiarizado com esse conceito. Estando em um sweet spot, você consegue se livrar de ser acertado pelo golpe fatal do chefe de fase, ou então ser pego por aquela armadilha circular – estilo Mario Bros. No surfe, o princípio é mais ou menos o mesmo: se posicionar no ponto bem no meio da curva de quebra da onda conferirá a maior aceleração possível para você e sua prancha.
Conforme você vê na imagem acima, o ponto ideal de contato fica na parte frontal da crista, dentro da curva que a onda faz. Pizzo notou que as partículas que aproveitaram a viagem por lá conseguiram acelerar ao máximo, completamento o movimento com o melhor aproveitamento possível.
O cientista até elaborou uma fórmula matemática para que se encontre com precisão milimétrica o local exato – que o autor tenta explicar neste vídeo abaixo. Porém, a não ser que você seja um verdadeiro fã das ciências exatas, sair para o mar com as contas feitas não será tarefa tão fácil. É bom arrumar uma calculadora científica à prova d’água também, só para garantir.


Fonte:https://super.abril.com.br/ciencia/o-segredo-para-pegar-a-onda-perfeita-segundo-a-ciencia/

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Pakour reconhecido como esporte no Reino Unido

Reino Unido é 1º país a reconhecer o parkour como esporte

 

Também conhecida como freerunning, a atividade exige grande flexibilidade, força e agilidade de seus adeptos

 

O Reino Unido tornou-se o primeiro país a reconhecer oficialmente o parkour como um esporte.
O esporte ocorre principalmente em um ambiente urbano com participantes correndo, escalando e pulando entre casas, muros, telhados, escadas e qualquer mobília ou obstáculo encontrado nas cidades.
Todos os movimentos são realizados de forma muito dinâmica e estética, sem competitividade envolvida. O termo parkour foi cunhado em 1998, derivando da palavra francesa parcours que significa “rota” ou “curso”.
O reconhecimento do parkour como um esporte pode abrir uma janela para novos financiamentos e crescimento da atividade no Reino Unido.
Embora tenha se desenvolvido principalmente na França, foi o Reino Unido o primeiro país a abraçar verdadeiramente a prática, segundo um de seus fundadores, Sebastien Foucan.
“Parkour não era uma atividade muito conhecida”, disse ele. “Está mais famosa agora, mas em termos de instituições, não havia reconhecimento. Mas agora, finalmente, estamos fazendo história. E o Reino Unido é o pioneiro”, declarou ao The Guardian.
Ele é mais conhecido por seu papel como Mollaka na cena de abertura do filme de James Bond Casino Royale, na qual Daniel Craig o persegue através de um canteiro de obras.

Veja o atleta em ação na cena do filme Casino Royale:

 

Veja outros vídeos de prática do parkour:

  


 Fontes: https://super.abril.com.br
http://exame.abril.com.br

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Esportes radicais para crianças

O hábito de apresentar esportes como um instrumento de desenvolvimento físico e mental é muito comum, assim como as principais opções buscadas: futebol, natação ou caratê. Mas se seu filho tiver interesse em esportes radicais para crianças? Calma! Vamos te explicar tudo que você precisa saber.

Crianças estão sempre buscando uma forma de dar vazão as suas energias, criatividade e habilidades motoras, e os esportes são uma excelente prática.
Sabemos que o que mais atrai os adultos dentro dos esportes radicais é sensação da adrenalina. Então, por que não deixar as crianças curtirem um pouco este hormônio também?

Eles contribuem não só no desenvolvimento físico, como auxiliam na prática de relações pessoais. Existem esportes de maior apelo popular como futebol, vôlei, natação e artes marciais, que são as opções cogitadas, a priori, quando se pensa em introduzir esportes na vida dos filhos.

Hoje em dia, as opções vão além dessas imaginadas inicialmente e as próprias crianças têm apontado para novas possibilidades, como esportes radicais para crianças, ou como muitos preferem chamar, esportes de aventura. Os benefícios da prática esportiva são os mesmos; independente do esporte, a decisão deve ser baseada realmente em personalidade e interesse.

Enquanto o pensamento de seu filho balançando entre vigas ou saltando em rampas de lama com uma bicicleta te faz gelar, especialistas concordam que o melhor a ser feito é buscar todas as informações possíveis sobre o esporte.

O conhecimento fará entender o esporte e aliviar alguns dos pontos que causam temor. Assim como qualquer atividade esportiva, os esportes radicais para crianças proporcionam uma série de benefícios físicos e mentais que podem durar uma vida.

A seguir, vamos apresentar alguns esportes que saem da linha tradicional, mas que possuem estudos e estruturas para propiciar segurança e desenvolvimento aos seus filhos.

Antes que fique preocupado(a) com a integridade física de seu filho(a), você descobrirá tudo o que precisa saber para que não sobre dúvidas.

Tecido acrobático


Este esporte é feito com base em acrobacias em um tecido longo, e nele se realizam movimentos de embrulhar, suspender e escorregar em várias posições.

Se o seu filho adora subir nas paredes ou fica nervoso em atividades que envolvem equipe, essa é uma excelente prática alternativa.
Use o tecido aéreo para tirar o nervosismo em atividades que envolvem equipe. Esta é uma excelente prática alternativa.

Os benefícios físicos e mentais que uma criança recebe em práticas aéreas como essa são semelhantes aos que receberiam dos esportes mais tradicionais, como dança e ginástica. Como todos os esportes, artes aéreas possuem risco de lesão, mas os programas profissionais são projetados para manter os alunos seguros.

Crianças praticam próximo do chão durante o primeiro ano, e, progressivamente, há um aumento na altura à medida que se tornam mais experientes. Os instrutores estão próximos em todos os momentos e os alunos trabalham sobre almofadas de colisão.

Escalada Indoor


Escalada indoor é uma forma cada vez mais popular de escalada realizada em estruturas artificiais concebidas para imitar rocha. Esse esporte radical para crianças promove disciplina e habilidades para resolver problemas.

Esse é um esporte radical para crianças que promove disciplina e habilidades para resolver problemas.

O esporte também estimula as crianças a confiarem umas nas outras, o que cria um senso de comunidade entre os participantes. A escalada é como resolver um quebra-cabeça; com isso, é preciso tempo para praticar tentativas, erros e acertos.

Ela também permite que as crianças explorem sua criatividade e apresente sua própria maneira de fazer as coisas. É recomendada a introdução de jovens interessados ​​em escalada entre as idades de cinco e sete anos, quando as crianças são capazes de usar as habilidades de resolução de problemas que eles adquiriram de outras atividades.

Parkour


Parkour está na lista de esportes radicais para crianças e que consiste em se mover de um ponto a outro, tendo um ambiente complexo, com obstáculos e variáveis, de maneira mais rápida e eficiente possível (correr, saltar e subir por obstáculos ao longo do caminho).

O esporte foi desenvolvido a partir de treinamento militar com pista de obstáculos e é muitas vezes comparado a uma arte marcial não combativa.
O parkour foi desenvolvido a partir de treinamento militar com pista de obstáculos e é muitas vezes comparado a uma arte marcial não combativa

O parkour proporciona o desenvolvimento atlético do corpo inteiro, tendo como resultado mais velocidade, agilidade, força superior e inferior do corpo, flexibilidade, coordenação e noção de tempo.

Esse esporte radical para crianças pode ser praticado a partir dos 4 anos, ou logo que eles sejam capazes de seguir as instruções específicas e são altas o suficiente para dimensionar os circuitos de exercício. Existem riscos associados ao esporte, incluindo lesões que vão desde escoriações simples a ossos quebrados.

A melhor maneira de praticar o parkour é buscar por uma instituição respeitável e que possua instalações seguras. Solicite uma aula experimental e observe como é a postura dos orientadores; o treinamento adequado depende bastante de uma supervisão correta para minimizar riscos.

Skate


O skate é um esporte alternativo que tem visto um ressurgimento da popularidade ao longo dos últimos anos, com abertura de pistas em locais públicos, mais competições sendo realizadas e mais cobertura do esporte na televisão.

Uma boa referência na busca de uma instituição de qualidade para a prática desse esporte é observar se os instrutores buscam orientar seus filhos com base em sua capacidade.
Skate é um esporte alternativo que tem visto um ressurgimento da popularidade ao longo dos últimos anos.

Esse é um esporte que responde ao que o praticante deseja. Crianças a partir dos quatro anos de idade podem se envolver com skate. Além da prancha com rodinhas, uma prática segura envolve capacete, cotoveleiras, joelheiras e protetores de pulso.

E as crianças podem praticar em parques de skate ou em qualquer trecho aberto de concreto ou asfalto. As lesões de skate mais comuns são menores, tais como as mãos e cotovelos ralados, canelas machucadas e tornozelos torcidos.

Dados mostram que três em cada quatro acidentes de skate acontecem na primeira semana e o equipamento de segurança e instrução profissional adequados podem ajudar a minimizar o risco.

Motocross de bicicleta


Nesse esporte os atletas andam de bicicleta especiais (BMX) em pistas de terra ou outro terreno off-road. A programação de BMX segue uma abordagem progressiva, realizando atividades dentro da capacidade de cada atleta, mas sempre com a finalidade de competição.
Nesse esporte os atletas andam de bicicleta especiais (BMX) em pistas de terra ou outro terreno off-road.

Os pilotos são obrigados a usar calças, camisas de manga comprida, sapatos fechados e um capacete, e quase toda a bicicleta pode ser equipada para BMX.

O esporte pode ser praticado a partir do momento que a criança domina as habilidades necessárias para andar de bicicleta, geralmente entre cinco e seis anos. Iniciar no esporte logo cedo faz com que os pilotos possam desenvolver o equilíbrio, força e habilidade no manuseio de bicicleta.

As crianças que se encontram em esportes de aventura podem ser mais propensas a viver uma vida ativa como adultos, o que pode trazer uma série de benefícios para a saúde, e também pode levar ao aumento da autoconfiança.