segunda-feira, 24 de julho de 2017

Salto nos Alpes Suíços

Assista agora a esse vídeo que mostra um salto de Helicóptero nos Alpes Suíços.



Foto aérea dos Alpes Suíços

Alpes suíços


Os Alpes suíços estão localizados na Suíça e fazem parte da cordilheira dos Alpes. Esta parte dos Alpes é por vezes chamada de Alpes Centrais.

O ponto culminante dos Alpes Suíços é o Dufourspitze (Pico Dufour), com 4634 metros, na fronteira suíço-italiana. A montanha mais alta cujo maciço está localizado inteiramente no território suíço é o monte Dom, com 4545 metros de altitude no maciço dos Mischabel.

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Dia mundial do Skate

CONFIRA OS 5 MELHORES SKATISTAS DO MUNDO 

Um dos esportes mais radicais e cheio de adrenalina, o skate é mais do que só uma modalidade esportiva, já que é considerado pelos seus apreciadores como um estilo de vida. Sua influência passa pela moda e é até visto como uma forma de arte. É uma inspiração que já passa por várias gerações e que continua muito forte até os dias de hoje.

Com manobras muito loucas e arriscadas, os maiores skatistas de todos os tempos já deixaram sua marca na história do esporte. Dá uma conferida na nossa lista:

 
 

Danny Way – O americano é conhecido por praticar vários estilos, como o Vertical e o Street. Revolucionou o skate criando a Megarampa, junto com Bob Burnquist. Um dos seus desafios mais loucos foi pular a muralha da China usando uma destas rampas.


Eric Koston – Considerado um dos maiores skatistas da modalidade Street, é conhecido como o Michael Jordan do Skateboarding. Inovou várias manobras e inclusive tem uma intitulada de K-Grind que somente ele consegue executar.


Bob Burnquist – O brasileiro é conhecido por criar várias manobras e pela sua incrível posição switch no skate, andar com o pé esquerdo na frente. É o maior vencedor dos X Games, com 25 títulos, e foi o primeiro a acertar a manobra 900º na Megarampa.


Rodney Mullen – É destaque nas modalidades Street e Freestyle. Várias manobras são creditadas a ele, como o kickflip, heelflip e 360-flip. Foi 8 vezes campeão mundial, até que ser impedido de participar por realizar manobras que ninguém era capaz.  



Tony Hawk – Quem não lembra do seu clássico game? Hawk é considerado um dos maiores skatistas na modalidade Vertical. Foi o primeiro a realizar a manobra de 900º, em 1999, e é campeão de 10 X Games e 12 mundiais de Vertical.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Umas das trilhas mais perigosas do mundo

PROCURANDO EMOÇÃO NA PRÓXIMA VIAGEM? TENTE O CAMINITO DEL REY

 “Considerada uma das trilhas mais perigosas do mundo, a “Caminito del Rey” foi reformada e reinaugurada em 2015, e não é ideal para aqueles que possuem medo de altura ou pânico.”
Medo de altura? Então, não olhe para baixo. Considerada uma das trilhas mais perigosas do mundo, a “Caminito del Rey” foi reformada e reinaugurada em 2015, e não é ideal para aqueles que possuem medo de altura ou pânico.



Localizada no Sul da Espanha, a trilha que passa pelo desfiladeiro de Los Gaitanes, começou a ser construída em 1901 por trabalhadores da Usina Hidroelétrica del Chorro e após 4 anos ficou pronta. Na época, o caminho foi construído para facilitar o acesso às extremidades do cânion, que possui mais de 3km de extensão e até 300 metros de altura, pois de um lado estava a usina e do outro, a represa.



Após a inauguração da estrada ligando os vilarejos de Ardales e El Chorro, nos anos 50, o Caminito del Rey acabou perdendo a sua função principal, sendo usado apenas por aventureiros radicais.



Sem a devida manutenção, muitos acidentes ocorreram, o que fez com que o governo a fechasse e multasse quem se arriscasse a percorrê-la sem autorização. Somente em 2014, quando ocorreu a sua reforma, concluída em 2015, foi liberada novamente para o público. Atualmente, a trilha é segura e pode ser feita por qualquer pessoa. E aí, já dá para colocar na lista de próximos roteiros, não é?

quinta-feira, 13 de julho de 2017

terça-feira, 11 de julho de 2017

Pista insana de Parkour

Pensa em uma pista insana pra fazer parkour!?
Fizeram essa pista no alto de uma montanha, e a pessoa vai descendo com a força da gravidade.. Tem gente que pega uma velocidade incrível! Só não pode cair!



sábado, 8 de julho de 2017

Vídeo dentro da Terra, em um vulcão

Um dos três exploradores em direção ao fogo

Estes homens estão à beira do que há de mais profundo no planeta. Sinta o calor.


Embarque nesta jornada com três exploradores através da densa floresta tropical, passando por uma barreira de cinzas e uma chuva sulforosa até o topo do vulcão Benbow, na Ilha Ambrym (Vanuatu). Você estará constantemente balançando entre a total segurança e o poder destruidor das pedras, da lava e da chuva ácida. Após esta caminhada inicial, vamos nos lançar numa descida de 150 metros em direção aos três primeiros terraços do vulcão, antes de chegar no último e derradeiro quarto patamar.
De depente, você está a apenas 60 metros do coração da Terra: você está tão perto que consegue praticamente tocar a lava enquanto ela borbulha. Deixe a curiosidade triunfar sobre o medo, enquanto você fica hipnotizado pela magia do vulcão ao lado dos exploradores.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Aventura em uma geleira adentro

As geleiras estão perdendo a luta contra o aquecimento global, mas ainda há muito o que pesquisar. Will Gadd vai te explicar tudo



A escalada começa na geleira Athabasca© Christian Pondella/Red Bull Content Pool

Meu mundo está derretendo. Tomemos, como exemplo, uma vez que eu fui escalar a geleira do Kilimanjaro e o meu mapa sobre ela estava errado - metade do gelo havia desaparecido. O mesmo pode ser dito sobre a geleira Athabasca, nas Montanhas Rochosas canadenses, uma geleira muito mais próxima de casa, além de ser a primeira que eu visitei com o meu pai, um geologista e cientista.

Ainda me lembro de sair do carro com ele e andar alguns poucos minutos até o pé da misteriosa geleira azul. Enquanto a escalávamos, eu me utilizava da Athabasca como uma estrada de gelo em direção a outras montanhas e a descia para os outros diversos picos da região.

Um dia, enquanto eu percorria a distância entre a estrada e o meu carro, eu me lembrei do quanto o pé da geleira parecia perto quando era criança e resolvi checar o mapa. As marcas azuis me mostravam o quanto ela havia retrocedido desde que eu era um garoto, mas novamente, apenas 20 anos haviam se passado e o mapa já estaria totalmente impreciso novamente.

A geleira diminuiu de tamanho ao longo dos anos© John Price/ Red Bull Content Pool

Estas geleiras - a do Kilimanjaro e do Athabasca - já testemunharam recessões glaciares milenares, mas não neste ciclo em que vivemos. Eu fiquei curioso e por isso contactei o professor Matin Sharp, um cientista da Universidade de Alberta (Canadá), e juntos organizamos uma expedição com o Museu de Ciência & Tecnologia do Canadá, que culminou numa série de viagens à geleira Athabasca.

Nestes últimos anos, eu venho usando as minhas habilidades de escalada no gelo para ajudar cientistas a alcançarem lugares inacessíveis, como, por exemplo, o interior de uma geleira. Com o professor Sharp, nosso objetivo era compreender melhor como a água estava se descolando sob a geleira, de forma que teríamos um modelo de recessão melhor do gelo.

Dentro da geleira



Os últimos raios de luz desaparecem aos 50 metros© John Price/ Red Bull Content Pool

Nossas vozes ecoavam enquanto eu fixava as cordas e organizava a caverna de gelo para a nossa travessia em segurança, em direção ao interior da geleira. O professor Sharp não parecia totalmente convencido enquanto ele descia através de um pequeno buraco que tivemos que cavar, mas seu sorriso logo se abriu, uma vez passado o desafio.

"Nós fizemos um esboço e uma previsão de como este lugar seria", comenta o professor Sharp, animado, uma vez que traríamos algumas fotos nas quais outros cientistas daquele ramo de estudo não teriam a oportunidade de tirá-las.

Descobertas chocantes



As luzes do capacete eram a única fonte de luz© John Price / Red Bull Content Pool

O que realmente surpreendeu a todos foi que, embora a temperatura do ar estivesse na casa dos -40ºC lá fora, lá dentro da geleira ela era de apenas -1ºC.

"Esta é uma geleira temperada, o que significa que está a cerca de -1ºC a todo o momento", explica o professor. "Se a temperatura global subir um grau sequer, isto pode resultar em mudanças dramáticas para a geleira".

Enquanto cavávamos mais e mais fundo, descendo por cordas e escalando piscinas semi-congeladas, o professor Sharp fez outra descoberta.

Estas manchas amarelas nas paredes não são das rochas. Eu acho que elas são biofilme e ninguém nunca as tinha visto dentro de uma geleira antes.Professor Martin Sharp

Biofilmes se formam naturalmente toda hora (as placas amarelas nos seus dentes são uma espécie de biofilme), mas como é que uma delas poderia crescer dentro de uma geleira, com relativa pouca luz, metros abaixo do gelo? Na esperança de encontrar algumas respostas, amostras de biofilmes estão sendo atualmente analisadas na Universidade de Bristol, sob a direção de Ashley Dubnic, estudante PhD e uma expert reconhecida em biologia das geleiras.


Professor Sharp examina o gelo com sua expertise© Christian Pondella/Red Bull Content Pool

Com o objetivo de reunirmos o maior número de informação possível, nós sentimos que era importante ver o quanto o sistema cavernoso de gelo ia para baixo, para podermos medir a profundidade da geleira. Se pudéssemos alcançar o ponto no qual a geleira estivesse conectada à terra, ao solo de apoio, o professor Sharp e os outros cientistas poderiam melhor entender a perda de profundidade, a qual resulta numa perda ainda maior e menos óbvia do que a recessão horizontal, visível de fora.


Gadd e Sharpe em direção ao desconhecido© Christian Pondella/Red Bull Content Pool

A 30 metros abaixo da superfície, nós tínhamos que usar a nossas lanternas de cabeça e, a 50 metros abaixo da superfície, todo resquício de luz exterior desaparecia completamente. As coisas ficaram ainda mais interessante a 100 metros abaixo da superfície, onde pudemos enxergar rachaduras brutais nas paredes. Esta descoberta deixou o professor Sharp atônito, porque uma geleira geralmente é bem lisa, por conta da pressão.

A 110 metros de profundidade, eu senti a pressão do desconhecido, aquele tipo de coisa que pode se tornar fatal em ambientes de riscos novos. Nesse momento, embora estivéssemos próximos ao limite mais profundo da geleira, no ponto em que ela tocava no solo, nós encerramos o dia ali: a primeira grande regra de uma aventura é não cometer riscos estúpidos.

Embora nunca tenhamos alcançado o ponto de encontro da geleira com o solo, pudemos ver que estávamos apenas entre 20 e 60 metros do final.


Não há certeza sobre o futuro climático da Terra© Christian Pondella/Red Bull Content Pool

Quando eu mostrei as imagens da minha viagem aos meus filhos, as cores e formas os fascinaram. Mas aí, enquanto eu olhava estas fotos hipnotizantes com eles, me bateu que eu não estava os preparando para um mundo mais quente, mas para um mundo que irá mudar de uma maneira muito, muito mais radical e imprevisível do que podemos imaginar.
Não se trata apenas de "menos gelo". Trata-se de um mundo onde a minha vida enquanto escalador e guia está incerta. E, francamente falando, isso me aterroriza.
Acompanhe as travessias geladas de Will Gadd pelo mundo através de nossa página oficial no Facebook

Escrito por Will Gadd
Fonte: Red Bull