sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Esportes Radicais e Aprendizagem




Esportes radicais promovem a socialização e o aprendizado qualitativo

A educação no Brasil pode ser considerada de excelente qualidade até o quinto ano (4ª série). Isso acontece porque a escola, até essa faixa etária, desenvolve projetos de aguçam a criatividade e o interesse dos alunos.
A partir do sexto ano (ou quinta série), as práticas educativas são voltadas para o vestibular, perdendo o centro de interesse dos alunos, que muitas vezes se afastam da escola por esta se apresentar sem atrativos para o grupo.
Por que não buscar conteúdos ligados à realidade dos alunos, aos seus gostos e interesses? O que faz a escola não assumir o controle de sua autonomia, através de práticas mais inovadoras? Por que sempre se voltam a trabalhar vinculados aos conteúdos das grades curriculares, de forma tradicional? Por que não ensinar os alunos a enfrentarem de frente novos desafios?
Na fase da adolescência, os estudantes estão voltados para assuntos que lhes proporcionam prazer, que possam experimentar as novidades, arriscar a transgredir regras. Com isso, a escola que promove uma prática educativa ligada aos interesses dos alunos ganha, tanto na qualidade do trabalho desenvolvido como na permanência desses na escola.
Propor aulas diretamente ligadas ao meio ambiente é uma forma de atrair o interesse do grupo. Caminhadas e trilhas tornam-se grandes oportunidades de se refletir sobre o bioma, a manutenção do mesmo, a preservação das espécies vegetais e animais, porém com uma metodologia mais moderna, mais voltada para o prazer, que se transformará em prazer de aprender.
Além disso, podem ser trabalhados nos passeios o condicionamento físico dos estudantes, o fortalecimento dos músculos da perna e a atividade cardiorespiratória, o que causará melhor ânimo para os estudos. Se no percurso tiver uma tirolesa a ser descida ou uma cachoeira para tomarem um banho, essas poderão ser desfrutadas, pois proporcionarão mais prazer aos participantes. Após toda essa movimentação e as observações feitas poderão ser trabalhadas em sala de aula, como estudo do bioma observado; estudo de física baseado na caminhada e na descida da tirolesa; cálculos baseados na altitude alcançada; relatórios descritivos para análise de língua portuguesa, etc.
Mesmo que os alunos não tenham um material próprio, a escola pode fornecer para o uso coletivo, em revezamento. Os skates e patins também podem causar maior motivação nos estudantes, além de ser uma ótima oportunidade de se trabalhar regras de conduta, comportamento e respeito ao próximo. Aulas técnicas de como praticar esse esporte irão criar um clima de descontração, promovendo reeducação psicomotora, desenvolvimento de habilidades, aumento da concentração, dentre outros. As experiências, as novidades, poderão ser relatadas e discutidas em sala de aula, em todas as disciplinas, como: produção de textos, cálculos das velocidades atingidas, estudos dos graus, saltos, manobras, altura dos saltos, posturas corporais, adrenalina, etc.
Nas cidades que tem praia, outro esporte que favorece o aprendizado de diferentes conteúdos é o surf. Como no skate e na trilha, também trabalha o fortalecimento muscular, o equilíbrio, além de proporcionar prazer para os estudantes. Através desse, os professores podem melhorar a autoestima dos alunos, a capacidade de se concentrar, o equilíbrio, as destrezas corporais e mentais. Nas aulas de educação física, podem desenhar pranchas no chão a fim de trabalhar os movimentos necessários para a prática esportiva, até porque é desta forma que se aprende a surfar, antes de entrar na água e por em prática o que se aprendeu.
Quando tiverem trabalhado o necessário, poderão buscar apoio em entidades não governamentais, clubes ou prefeituras das cidades, que poderão emprestar ou patrocinar os materiais necessários.
Precisamos inovar sempre, encantar nossos alunos para que não desistam das aprendizagens sistemáticas. Com essas práticas e inovações, a escola tenderá a oferecer um ambiente acolhedor, interessante, apropriado, para que os jovens vivam num clima de motivação e capacitação que facilita o aprender.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Slackline 

CONHEÇA O QUE É SLACKLINE E COMO COMEÇAR


Esportes Radicais - Slackline
Esportes Radicais – Slackline

Slackline é um esporte radical relativamente recente. A base do esporte está em se equilibrar em uma fita de nylon estreita e muito flexível, que deve ter suas extremidades fixadas em árvores, postes e rochas. É uma ótima atividade para treinar equilíbrio, postura e concentração.
Você já deve ter visto o pessoal praticando slackline em parque e praças, mas antes de se tornar um esporte urbano, o slackline era praticado essencialmente em ambientes naturais. Conta a história que a atividade surgiu no final dos anos 70, nos campos de escalada de Yosemite Valley (EUA). Os escaladores passavam dias explorando a região e nos tempos livres esticavam cordas de escalada acima do solo e se divertiam ao tentar andar e se equilibrar em cima destas. Com a evolução do esporte, as cordas foram substituídas pelas fitas mais elásticas e largas.

Quais são os benefícios do esporte?

Esportes Radicais - Slackline
Esportes Radicais – Slackline

A prática do slackline ajuda a relaxar e liberar a mente. O esforço para se conseguir o equilíbrio é tão grande que a concentração chega a ser próxima de uma meditação, aliviando a mente das distrações do dia a dia. O corpo também é trabalhado fisicamente, fortalecendo a coluna e os músculos adnominais.
Para quem pratica a modalidade conhecida como trickline, focada em saltos e equilíbrio extremo, o esporte oferece uma boa oportunidade para o condicionamento físico. É preciso um bom preparo para topar essa modalidade. Algumas academias oferecem o trickline como forma de treino aeróbico. E então, gostou da ideia e está pensando em começar com o slackline?
Qual fita escolher para começar?
A primeira decisão a ser feita para você começar no esporte é qual fita comprar. A escolha da fita ideal deve levar em consideração o seu grau de experiência e também a sua intenção no esporte, ou seja, se pretende treinar equilíbrio e poses estáticas ou manobras com pulos e giros. As fitas de slackline variam em três principais características: Material, Comprimento e Espessura.
Material da Fita
Material Estático: São fitas produzidas através de materiais pouco elásticos para evitar que a fita tenha muito movimento. São as fitas mais estáveis e por isso são recomendadas para quem pretende iniciar no esporte da maneira mais simples possível. Permite treinar alguns pulos básicos com pouco movimento.
Material Elástico: São fitas produzidas através de materiais mais elásticos. É ideal para quem pretende andar e treinar poses estáticas, como posições de yoga.
Material de Trampolim: São fitas produzidas com os mesmos materiais das camas elásticas. São fitas mais finas e com maior balanço. Ideais para quem quer realizar manobras. Exigem mais equilíbrio e experiência.

Esportes Radicais - Slackline
Esportes Radicais – Slackline

Comprimento da Fita

Apesar de existirem vários tamanhos de fitas, as fitas são ajustáveis em comprimento. Se você pretende começar no slackline, saiba que quanto menor a fita, mais fácil para começar.
No mercado as fitas normalmente variam entre 12 e 30 metros. As fitas mais longas são ideais para praticar o longline, modalidade em que o praticante usa cordas longas e tem como objetivo andar a maior distância possível.

Esportes Radicais - Slackline
Esportes Radicais – Slackline

Espessura

1 polegada: É a espessura padrão do slackline. Ela é mais flexível e transmite sensação de ser solta. Por isso oferece maior dificuldade para iniciantes. A flexibilidade torna essa espessura mais adequada para quem pretende fazer poses estáticas ou caminhas sobre a linha.
Esportes Radicais - Slackline
Esportes Radicais – Slackline

2 polegadas: Foi desenvolvida pela marca Gibbon. A fita de 2 polegadas permite maior margem para erro no posicionamento dos pés. É mais recomendada para iniciantes e para quem quer praticar manobras.
Esportes Radicais - Slackline
Esportes Radicais – Slackline

Fica Desviantes

De uma maneira geral, as fitas mais curtas, com maior espessura e feitas de material estático, são mais fáceis para começar, pois exigem menos equilíbrio. No entanto, como essas fitas não tem muito balanço, elas não são recomendadas para a prática de manobras com saltos e movimentos. Se você pretende realizar manobras é interessante comprar uma fita feita de material com bastante balanço, como a Trampolim. Tenha em mente que as fitas de maior balanço são mais radicais, mas exigirão mais de você nos primeiros dias.

Esportes Radicais - Slackline
Esportes Radicais – Slackline

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016


 

Atividades radicais para crianças

Que atividade física é benéfico e indicado para a criançada não é segredo para ninguém, mas será que você deixaria seus pequenos praticarem esportes um pouco mais radicais? Claro que antes de dar a sua permissão é imprescindível escolher um local seguro e verificar se são oferecidos todos os equipamentos necessários para segurança. Além disso, conhecer o esporte a ser praticado pode ser uma boa ideia para deixar você mais tranquilo.
Além dos benefícios já conhecidos da atividade física em geral, com a prática deste tipo de modalidade é possível estimular outras habilidades, como consciência corporal, entendimento e respeito dos limites, autonomia, coordenação motora, capacidade física e, em alguns casos, trabalho em equipe.
Selecionamos algumas opções que podem deixar os seus pequenos muito mais animadas e movimentadas. Vamos ver?
  • Skate: com a ajuda de uma prancha com quatro rodas em baixo, os praticantes deslizam sobre o solo e ultrapassam obstáculos tentando se equilibrar;
  • Escalada: este esporte tem como objetivo atingir o topo do muro de escalada. Este percurso pode ter diferentes alturas e dificuldades. Além disso, pode ser praticado em espaços fechados com paredes de escalada pré-projetadas.
  • Surfe: este esporte é feito na superfície da água, onde o surfista procura realizar manobras sem cair;
  • Tirolesa: é uma modalidade em que o praticante usa um cinto especial, se desloca através de um cabo de aço com roldanas e sobrevoa geralmente um rio ou lago. Quase sempre, longas caminhadas são necessárias para atingir o topo;
  • Rafting: este esporte consiste em descer um rio com corredeiras em um bote inflável;
  • Parkour: este esporte tem como objetivo mover-se de um ponto a outro, com a maior velocidade possível e acrobacias, utilizando apenas o corpo. O intuito é superar obstáculos, sejam em áreas urbanas ou rurais.
  • Trilhas: ótima modalidade para juntar um grupo de crianças ou equipes. Ao longo das caminhadas podem aparecer desafios e obstáculos, como pontes, lagos ou até mesmo pequenas escaladas.
  • Arvorismo: é um esporte que consiste em travessias no alto das árvores, seja por meio de escadas, pontes ou cordas. Também pode ser praticado em locais fechados que tenham a estrutura necessária.
Vale lembrar que esportes radicais são ótimas opções para as crianças, pois além de praticarem exercício físico, podem colocar os pequenos em contato com a natureza. Sempre converse com seu filho e veja quais são seus interesses, sem se esquecer dos equipamentos de segurança e de checar bem o local escolhido.

Fonte: www.alelocomerbemtdb.com.br

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Rapel - Saiba tudo sobre o esporte

 
Esportes Radicais - Rapel
Esportes Radicais – Rapel

Encarar uma caverna ou a queda de uma cachoeira, descer um paredão ou uma montanha recém-escalada. Essas são algumas das emoções que o rapel proporciona. Mas ele não é esporte. Não ainda, já que ele ainda não foi reconhecido como uma modalidade esportiva. O rapel é, na verdade, uma técnica para fazer uma descida vertical por meio de cordas criada por “entendidos” em cavernas (espeleologistas) no início do século 20. Para chegar a grutas que ficavam quase escondidas no sul da França, eles desciam presos às pedras que ficavam no alto. “Apesar de o rapel ser amplamente praticado no Brasil, não é considerado um esporte, pois é somente uma técnica. Não há uma federação específica que possa criar regras e, portanto, acredito que demorará um pouco até que isso aconteça”, relata Fábio Senna, proprietário e instrutor de rapel da Limite Vertical (SP).
Hoje, o rapel é usado até nas cidades, para baixar de uma ponte, um viaduto e até de prédios. Mais do que isso, é uma das ferramentas mais importantes para bombeiros e policiais. “O rapel é extremamente importante para esses profissionais, pois pode ser utilizado para acessar espaços confinados e andares de prédios pelo lado de fora, em situações em que não é possível a abordagem pelo lado de dentro. Também muito útil no resgate de pessoas e animais”, esclarece.
Seja qual for a finalidade dessa técnica, a ideia é sobrepujar a gravidade. O praticante fica pendurado por uma corda que possui um freio que controla a velocidade da queda. Como em qualquer atividade, há riscos. São nas manobras de montanha que se verificam o maior número de acidentes. “A maioria dos imprevistos que acontecem no rapel, assim como em qualquer atividade vertical, diz respeito ao despreparo ou imprudência do praticante. Com a disseminação das atividades de aventura e do rapel, muitas pessoas se aventuram a praticar sem o devido conhecimento. Há muitos detalhes técnicos, que envolvem desde o processo de montagem e ancoragem das cordas até as técnicas corretas para que a atividade torne-se segura. Ignorar essas regras pode até levar a fatalidades. O rapel deve ser aprendido em condições controladas, sob a supervisão de um especialista e, antes de ser realizado de forma autônoma, deve ser praticado repetidas vezes para que o praticante ganhe a confiança necessária”, alerta o instrutor.

Esportes Radicais - Rapel
Esportes Radicais – Rapel

Benefícios do rapel

Praticar rapel garante diversos benefícios à saúde. Por ser um esporte radical, proporciona alívio do estresse e contato com a natureza. Além disso, fortalece o sistema imunológico, aumentando a longevidade e reduzindo a probabilidade de aparecerem doenças. Também melhora a flexibilidade, o equilíbrio e a capacidade de concentração.

Esportes Radicais - Rapel
Esportes Radicais – Rapel

O esporte também favorece a resistência dos músculos, fortalecendo principalmente membros superiores, bíceps, tríceps e tórax. Desenvolve maior elasticidade corporal e coordenação motora no praticante, que ganha mais precisão nos movimentos.
Para iniciar, tome diversas preocupações, sempre prezando pela segurança. Faça aulas em clubes ou com profissionais qualificados na prática. Use sempre todos os equipamentos e siga as orientações de guias. Estude o assunto e exija conhecer cada detalhe do local onde fará as descidas.
Caso você não conheça o lugar, pode acabar sendo prejudicado por fatores climáticos, que costumam oscilar bastante em morros, onde a temperatura varia do topo para o solo.


Técnica

A técnica básica do rapel tradicional consiste em, após estar preso com o freio oito na corda, manter as pernas afastadas, para manter o equilíbrio, e semiflexionadas, para gerar maior controle na descida. Deve-se forçar a região do quadril para trás, mantendo os pés um pouco à frente e utilizando a planta do pé para descer durante a atividade. Segundo Senna, não se deve usar as pontas do pé para descer, evitando, assim, escorregões. “A mão deve segurar a corda e ficar atrás, junto ao corpo, para controlar a velocidade e não deve soltar a corda”, afirma ele. Já a mão esquerda pode ficar segurando a corda, acima do freio 8, já que não é preciso fazer força com a mão esquerda. “Para frear, basta segurar a corda um pouco mais forte com a mão direita. Quem é canhoto, claro, deve inverter a posição das mãos.” De acordo com Senna, deve haver uma pessoa (um instrutor) na base que possa frear a descida do praticante no caso de ele soltar a corda.

Esportes Radicais - Rapel
Esportes Radicais – Rapel

Equipamento

1. Capacete: deve ser sempre usado onde há risco de queda de objetos. “Mesmo quem está embaixo fazendo a segurança não pode retirá-lo, pois corre o risco de quedas de chaves, moedas, celulares, canivetes etc. dos praticantes que estão descendo e deixam esses objetos nos bolsos”, alerta Senna.
2. Roupa de neoprene: proporciona isolamento térmico, assim como proteção contra arranhões. “É muito utilizada no canionismo devido ao tempo que se passa dentro do rio e à baixa temperatura da água. No cascading, dependendo da época do ano, não é necessário, pois é feita apenas uma descida na cachoeira.”
3. Calçado: há calçados específicos para essa modalidade, mas pode-se também usar uma bota de trekking. Deve ter sola antideslizante e cano alto, para proteger o calcanhar.
4. Cadeirinha: também chamada de bouldrier, é imprescindível para o rapel. “Há modelos específicos para cada atividade, mas um único modelo pode ser utilizado para todas elas. O que geralmente as diferencia  é o conforto que cada uma proporciona ou a facilidade na secagem, quando se usa em cachoeiras”, explica.
5. Mochila: usada para levar os equipamentos e cordas.
6. Freios: elemento-chave na hora de fazer rapel. O mais comum e de preço mais acessível é do freio oito.
7. Anéis de fita: podem ser utilizados para se fazer a ancoragem e também como uma fita de autoseguro do praticante, para que ele possa ficar preso até que se coloque o equipamento.
8. Mosquetão: serve para fazer a ancoragem das cordas, para prender o freio oito na cadeirinha, para carregar objetos presos a ela e para o uso em trabalhos verticais. Pode ser feito de aço ou de alumínio e possuem travas. Os mosquetões de aço são usados em trabalhos verticais e os de alumínio, mais leves, nas atividades esportivas. Sua resistência ultrapassa 2 000 kg.

Esportes Radicais - Rapel
Esportes Radicais – Rapel

Depois do rapel….

Faça esta sessão de alongamento ao terminar o rapel. Mantenha cada posição por 20 s e não force.
1. Flexione um joelho e leve a perna para trás, mantendo o calcanhar junto ao glúteo. Mantenha os dois joelhos próximos e alinhados.
2. Leve uma perna à frente e alongue-a. Incline o tronco, aproximando o abdômen da coxa e mantendo as costas retas. Segure o pé pela ponta, aproximando-o de você.
3. Segure um dos joelhos com as duas mãos e aproxime-o do peito, mantendo o equilíbrio.
4. Com as pernas bem afastadas e os pés para fora, coloque as mãos sobre os joelhos e incline o tronco para frente, com as costas retas. Desça um ombro, mantendo o braço estendido ao mesmo tempo em que pressiona a perna para fora. Execute o movimento para os dois lados.
5. Leve um perna à frente, flexionando-a sem que o joelho ultrapasse a ponta do pé. Alongue a perna de trás, mantendo a planta do pé em contato com o chão para que o gêmeo seja alongado.

Esportes Radicais - Rapel
Esportes Radicais – Rapel

Rapel é uma atividade vertical praticada com uso de cordas e equipamentos adequados para a descida de paredões e vãos livres bem como outras edificações.
Trata-se de uma atividade criada a partir das técnicas do alpinismo o que significa que requer preocupação com a segurança do praticante. Este deve ter instruções básicas e acompanhamento de especialistas. Cursos preparatórios são indispensáveis.
A atividade é praticada essencialmente em grupo onde cada integrante se deve preocupar com o companheiro, questionando qualquer situação que possa gerar um incidente e até um acidente.
Rappel é uma palavra que em francês quer dizer “chamar” ou “recuperar” e foi usada para batizar a técnica de descida por cordas. O termo veio da explicação do “criador” do rappel, Jean Charlet- Stranton, por volta de 1879.
 
Esportes Radicais - Rapel
Esportes Radicais – Rapel

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016


Descubra quais são os esportes que fazem sucesso com o público feminino.
Conheça os esportes mais praticados pelas mulheres, ou seja, as modalidades que fazem sucesso com o público feminino. A mulher sempre foi vista como o sexo frágil, mas, na verdade, ela tem se mostrado bem forte e ativa quando o assunto é esporte.

Esportes mais praticados pelas mulheres. (Foto: Divulgação)
As mulheres estão dando show em alguns esportes, competindo entre sim e formando grupos em modalidades exclusivas para a ala feminina. Mesmo quando o esporte tem características masculinas, como o caso do futebol e outras modalidades onde a força é necessária, as elas conquistam espaço e driblaram qualquer tipo de preconceito.
Por muito tempo, as mulheres foram consideradas incapazes de praticar determinadas modalidades esportivas, mas hoje a realidade é outra. Elas ganham cada vez mais reconhecimento nas grandes competições mundiais e provam que são talentosas, como é o caso dos Jogos Olímpicos.

Esportes mais praticados pelas mulheres

Conheça a seguir um pouco mais sobre os esportes mais praticados pelas mulheres:
Esportes radicais

As mulheres estão praticando mais rafting. (Foto: Divulgação)
Uma pesquisa mostrou que a participação das mulheres em esportes com bicicleta e que exigiam adrenalina havia aumentado, mostrando que elas estão entrando em um tipo de exercício antes praticado com exclusividade por homens. Nesse tipo de esporte mais aventureiro, a pesquisa indicou que o crescimento do número de mulheres aconteceu mais no trekking, na escalada e no rafting. Futebol

Elas também são craques da bola. (Foto: Divulgação)
No mundo do futebol, a participação feminina também vem sendo promissora. Os brasileiros não acreditavam na seleção e as jogadoras mostraram garra para ganhar o segundo lugar da competição, desmanchando uma parte do preconceito que existe até hoje.
Atletismo

A corrida tem se tornado cada vez mais popular entre elas. (Foto: Divulgação)
O atletismo tem se mostrado um campo vasto e com participação de muitas mulheres. A corrida e a caminhada são as modalidades mais praticadas, já que o público feminino está preocupado em manter a saúde e o peso.
Xadrez

São matadoras no jogo de xadrez. (Foto: Divulgação)
No Chile, país bem próximo do nosso, o esporte mais praticado por elas é o xadrez, modalidade considerada intelectual e que precisa de muito raciocínio. Em Antofagasta, uma cidade chilena, mais ou menos 3.800 mulheres estão praticando o jogo de xadrez atualmente, mostrando que além de força física, elas também são muito inteligentes.
Pilates

Em busca de bem-estar, praticam pilates. (Foto: Divulgação)
O pilates se destaca como uma ótima modalidade para as mulheres que buscam bem-estar e saúde. Os movimentos aeróbicos realizam um intenso trabalho muscular, desenvolvendo força e flexibilidade.
Muay Thai

As lutas estão conquistando espaço na vida das mulheres. (Foto: Divulgação)
As artes marciais estão conquistando a preferência das mulheres, como é o caso do muay thai. Essa modalidade, também conhecida como boxe tailandês, envolve golpes com punhos, cotovelos, joelhos, pés e canelas. É importante ter bom condicionamento físico para lutar.

Agora que você já conhece os esportes mais praticados pelas mulheres, escolha uma modalidade e comece a praticá-la.

Fonte: http://www.mundodastribos.com

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Esportes Radicais – BUILDERING (Escalada Urbana)


Esportes Radicais - BUILDERING (Escalada Urbana)

                                    Esportes Radicais – BUILDERING

Escalada é um esporte que exige muita força, mas o bonito mesmo é a técnica. Tipo balé, aquela coisa brutal disfarçada de leveza através da técnica. É uma negociação constante com superfícies e saliências, que ora estão ali bem no jeito para um pé direito, mas que na sequência não há o que fazer com o pé esquerdo. Ou inclinações negativas que desafiam a lógica e a gravidade. E cada escalador acaba desenvolvendo um estilo pessoal, com balanços, alavancas, contra-peso, viradas, retrocessos estratégicos, avanços impossíveis e um controle mental absurdo de enxadrista. Realmente, um belíssimo esporte.
Não lembro onde li isso, mas há uma maneira fácil de avaliar se você tem o biotipo para ser um bom escalador (além de estar em forma, óbvio). Fica em pé aí, por favor. A distância total dos seus braços abertos deve ser mais ou menos igual a sua altura, como no desenho do Da Vinci. Se for maior, você está mais perto dos nossos primos macacos e tem tudo para ser um bom escalador ou um daqueles malucos que fazem parkour.

Esportes Radicais - BUILDERING (Escalada Urbana)

                                  Esportes Radicais – BUILDERING

As imagens abaixo são de “house climbing”, (um tipo de “Buildering”, que são escaladas de casas, prédios, etc) e mostram algumas dessas fantásticas técnicas para você aprender e impressionar as crianças. A subida e/ou parada de batente é clássica, essa você pode tentar agora mesmo, lembro de ter praticado na minha longínqua infância. O resto é um bocadinho mais difícil mesmo.
A escalada urbana (também chamada buildering) é a aplicação de habilidades da escalada em qualquer estrutura construída pelos seres humanos, que tenha sua forma e design para outros propósitos diferentes da escalada e situada principalmente no meio urbano. Está bem ligado ao bouldering, que é a escalada em bloco, devido a grande variedade de vias mais curtas. É um estilo da escalada pouco conhecido até mesmo dentro da comunidade de escaladores.É considerado um esporte radical e muito praticado pelo escaladores com especialidade no caso. Nas últimas décadas tomou os centros urbanos e já está se tornando algo muito comum.

Esportes Radicais - BUILDERING (Escalada Urbana)                     Esportes Radicais - BUILDERING (Escalada Urbana)       

                              

esportes radicais - buildering escalada urbana                

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Mountain Bike

 História do Mountain Bike

Apesar da história da bicicleta ser antiga, o mountain-bike só foi surgir mesmo no final da década de 70, quando um grupo de ciclistas começou a descer as trilhas da montanhas da Califórnia, nos Estados Unidos.



Como as bicicletas da época não eram suficientes para as descidas, os atletas começaram a utilizar as bikes cruisers, menores e mais resistentes. A partir daí, foi só adaptar alguns componentes como freios mais fortes, câmbio e pneus especiais, e nascia um novo modelo de bike.

Com o crescimento do esporte as primeiras provas começaram a ser organizadas. Mas a mais importante foi, sem dúvidas, o Repack Downhill, um downhill realizado nos finais de semana em Mount Tamalpais, na Califórnia.

A criação da Mountain Biker, a primeira empresa a produzir bicicletas especiais em escala industrial, foi um divisor de águas no esporte e mudou para sempre o esporte. As bicicletas foram fabricadas no Japão e o sucesso de vendas foi mundial.



No Brasil o mountain-bike começou a surgir como esporte no início dos anos 80, quando surgiram os primeiros campeonatos. Com a abertura do mercado brasileiro aos produtos estrangeiros no início dos anos 90, a concorrência fez com que a evolução da tecnologia aumentasse muito.

Muitas competições acontecem pelo país, com um nível técnico cada vez melhor. Mesmo que os atletas estrangeiros ainda mostrem certa superioridade, cada vez mais os brasileiros estão chegando junto e incomodando nos campeonatos.

Sempre utilize todos os equipamentos de segurança. Eles são fundamentais, até porque os tombos fazem parte do mountain-bike.


Onde praticar o Mountain Bike

O fator essencial do mountain-bike é o contato com a natureza. O Brasil oferece opções para todos os gostos. O mais importante é saber o seu nível e procurar o local que mais se adapte.

Existem clubes e associações que organizam competições e passeios que são uma ótima forma de iniciar no esporte. O mais conhecido local de mountain-bike é o Estado de Minas Gerais, considerado a capital nacional.

Uma dica importante é sempre olhar ao redor. Não se esqueça de que às vezes você pode estar ao lado de um trilha maravilhosa e nem sabe disso.
 

Fonte: http://oradical.uol.com.br/

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

 Prática do Arvorismo

O que é Arvorismo ou Arborismo 

O que é Arvorismo ou Arborismo

Para entendermos o que é arvorismo é preciso conhecer o significado do nome em inglês desta atividade. Na língua inglesa, o arvorismo é chamado de canopy, que traduzido ao pé da letra, quer dizer cobertura/toldo. E ai está a essência da atividade de arvorismo: percorrer um caminho no toldo da floresta, ou seja, uma plataforma suspensa na altura das copas das árvores.
O arvorismo pode ter uma função tanto contemplativa como esportiva. Na sua modalidade contemplativa, plataformas são instaladas nas copas das árvores para que se possa observar plantas e animais. As plataformas são utilizadas também em atividades científicas, por facilitar a pesquisa de certos ecossistemas. Na sua modalidade esportiva, e claro, a que mais nos interessa, o arvorismo é montado com obstáculos e para vencê-los o “arvorista” precisa utilizar conceitos básicos de escalada, rapel, highline e vencer o medo da altura, se for o caso.

Arvorismo

O arvorismo como atividade de aventura é algo relativamente recente. Foi no ano de 1997, especificamente na França e na Nova Zelândia, dois países referência em esportes de aventura, que o arvorismo virou parte da indústria do turismo de aventura. No Brasil, a atividade chegou em 2001 e as primeiras plataformas de arvorismo foram instaladas em cidades de forte potencial de ecoturismo, como Brotas, Analândia e Dourados.
Existem circuitos com diferentes graus de dificuldade. Os mais simples são formados apenas por trilhas onde os suportes para os pés são móveis e por isso exigem a sua concentração. Alguns, são mais desafiadores e além das trilhas, englobam paredes de escalada para chegar até as plataformas e paredões de rapel para descer novamente ao solo.  Uma coisa é fato, concentre-se ao dar cada passo e mantenha o equilíbrio!
Equipamentos: Cadeirinha, mosquetões, capacete, luva, vagão, polia, cordas e sapatilhas de escalada, dependendo do circuito. Todos os equipamentos são fornecidos pelos operadores da atividade.
Requisitos: O arvorismo não exige experiência prévia, habilidades específicas ou condicionamento físico. Você vai precisar somente de coragem e concentração para acertar os movimentos e evoluir no percurso.
Recomendado: O arvorismo é uma ótima atividade para crianças e adolescentes. Ele proporciona contato direto com a natureza. Lá de cima você se sente como parte do ambiente natural. Também é uma atividade que ganhou relevância no treinamento motivacional de equipes. O arvorismo ensina valores como superação de limites e trabalho em equipe.
Segurança: O arvorismo é uma atividade que oferece poucos riscos. O praticante fica preso durante todo o percurso por equipamentos de segurança. O INMETRO possui uma certificação para a gestão do passeio de arvorismo. As empresas certificadas possuem o selo do INMETRO.
Preparação: A maioria dos operadores oferece um rápido treinamento a poucos centímetros do chão. Isso é importante para você ganhar intimidade com os equipamentos de segurança e ter confiança. Fazer um bom alongamento antes e depois do circuito é uma boa dica. Alguns trechos exigem flexibilidade dos braços e pernas, e um bom alongamento irá facilitar os movimentos e amenizar possíveis dores musculares no dia seguinte.
Onde praticar?
Existem dois grandes circuitos de arvorismo no Brasil. O primeiro fica na cidade de Brotas, interior de São Paulo. O circuito envolve três tirolesas, vários trechos para você se desafiar e foi o primeiro circuito de arvorismo do Brasil. O segundo fica na cidade de Venda Nova, região serrana do Espírito Santo. O circuito possui 1,5 km de extensão e 194 obstáculos.

Arvorismo Brotas
Foto: Alaya - Circuito Brotas

Arvorismo Venda Nova
Foto: Selva Sassiri - Circuito Venda Nova

Existem também outros circuitos um pouco menores, mas de bastante relevância dentro do cenário de arvorismo no Brasil. O Desviantes selecionou alguns para você conhecer. A lista envolve cidades de diversas regiões do país:

Canela - RS
São cem metros de comprimento, oito passarelas e duas tirolesas

Arvorismo em Canela
Foto: Artur Rezende

Xapuri – AC
São 16 obstáculos, que totalizam um percurso de 623 metros, sendo 323 metros de arvorismo e 300 de tirolesa. Considerado o maior circuito de aventura da Amazônia


Foto: Gleilson Miranda

Itacaré – BA
O percurso é composto por 17 atividades, totalizando 227m de trilhas suspensas com plataformas de até 9m de altura e duração média de 01:30h.

Arvorismo Itacare
Foto: Condurue Ecoturismo

Bonito – MS
São 350m de extensão, 13 obstáculos entre eles 4 tirolesas e um rapel de 23 metros.


Foto: Circuito Arvorismo

Brasília – DF
O circuito conta com 12 pistas e 13 plataformas. São 200 metros de trilhas suspensas nas copas as árvores.

Arvorismo brasilia
Foto: Rancho Canabrava