Flyboard Air, um hoverboard
incrível demais para ser verdadeiro. Uma prancha voadora capaz de voar a
até 150 km/h, 3 mil metros de altitude e com uma autonomia de dez
minutos de voo.
Para levitar, o Flyboard Air opera com quatro motores de 250 cavalos de potência na plataforma, além de dois laterais para estabilização, ligados a um tanque de querosene acoplado às costas de Franky. Para estabilizar, além do equilíbrio do usuário, há um sistema similar ao usado nos drones com algoritmos que controlam o ângulo e a potência das turbinas. Voar, no entanto, não é tão simples quanto parece. Antes de “pilotar”, são necessárias de 50 a 100 horas de treino no Flyboard na água, que, por sua vez, tem suas horas de aulas e treinos.
Apesar dos testes terem sido feitos sobre a água por razões de segurança, o sistema permite a aterrissagem em caso de uma falha nas turbinas. Dentro dos controles há três canais wi-fi e três sensores, que se comunicam. Caso um falhe, os outros dois informam onde está a falha. No momento só existe um protótipo do Flyboard Air – que sofreu avarias eletrônicas em uma queda recente, Franky, no entanto, garante que está tudo bem – mas a equipe está preparada para construir outro. “Não sabíamos que a mídia iria ficar tão empolgada.
No começo, só queríamos mostrar o que éramos capazes de fazer, mostrar nossa paciência e o que tínhamos alcançado”, comenta Zapata. A maior dificuldade foi criar algo supercompacto parecido com um skate. “Criar algo de dois metros é fácil. Nossa meta era fazer algo que ficasse parecendo mesmo algo fake”, brinca. O criador da “prancha” acredita que pode mudar o estilo de vida das pessoas com sua nova criação que vem por aí. “Concluímos nossa pesquisa e desenvolvimento de um novo projeto que usa o mesmo tipo de prancha e tecnologia de estabilização que certamente vai favorecer o público geral, além das forças militares”, diz.
A nova invenção não será como o Flyboard Air, que exige horas de treino e ainda assim oferece riscos. “Não posso dizer muito porque a patente ainda não foi concluída, mas é algo que qualquer pessoa poderá usar. A meta é criar algo extremamente pequeno e estável que poderá servir para comprar pão de manhã”, acrescenta. Para Franky, o futuro do Flyboard Air é incerto, pois até então era apenas a busca do sonho de voar. Hoje, depois dos vídeos, há muita atenção de empresas e interesse em grande produção, mas se é algo que muita gente quer, tem um longo caminho até a viabilização, como regulamentação da tecnologia. Os sonhos, no entanto, não têm limites. Franky pretende quebrar um recorde atravessando a costa da França entre duas cidades, aterrissando no meio das pessoas e, literalmente, alcançar as nuvens.
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