segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Boituva – SP , um dos locais mais populares para a prática do balonismo no Brasil

Esportes de aventuras se tornam olímpicos e cada vez mais ganham adeptos no Brasil e no mundo 



Nos próximos Jogos Olímpicos de 2020 em Tóquio, serão inclusas cinco novas modalidades. Dentre elas, três são esportes de aventura: surfe, skate e escalada esportiva. Essa novidade mostra que a ascensão dos esportes radicais atrai cada vez mais público, principalmente o jovem ao redor do mundo.
Nas próximas Olimpíadas, o skate será disputado por homens e mulheres, nas categorias park e street e deve contar com 80 atletas. Já a escalada esportiva prevê a participação de 40 atletas masculinos e femininos nas categorias combinadas boulder, dificuldade e velocidade.
O surf também contará com a presença de 40 atletas, nos dois gêneros, e será disputado com a prancha shortboard, também utilizada nas principais competições internacionais. Atletas como Gabriel Medina e Adriano de Souza, o Mineirinho, comemoraram muito esse fato e já começaram os preparativos para as próximas Olímpiadas. “É uma honra que o surf agora faça parte dos Jogos Olímpicos. Na verdade, é um sonho sendo realizado não só para mim, mas também para todos os surfistas. E vai ser uma honra representar o nosso país”, afirmou o campeão mundial Medina.
Os principais esportes radicais praticados no Brasil
Há outros esportes radicais que são praticados ao redor do mundo como buildering, ultramaratona, base jump, skyline, balonismo, zorbing, paraquedismo, entre outros. No Brasil, o clima, a vegetação e o relevo completamente diferentes entre as cidades grandes e pequenas de norte ao sul do país formam um ambiente ideal para praticar esportes radicais.
Os 10 esportes radicais mais praticados no Brasil são: balonismo, surfe em grandes ondas, street luge, rafting, voo livre, base jump, rapel, motocross freestyle, wingsuit e paraquedismo (um dos esportes radicais mais populares no mundo).
O balonismo é um dos esportes radicais mais antigos do mundo e foi inventado por um brasileiro, o padre Bartolomeu de Gusmão. O padre conseguiu a façanha de sair do chão por quatro metros em uma apresentação na capital portuguesa para o Rei Dom João V e sua corte. Atualmente, os locais mais populares para a prática do balonismo no Brasil são as cidades do interior de São Paulo: Piracicaba e Boituva.
Boituva, a maior região de paraquedismo da América Latina
Além do balonismo, Boituva possui a maior área livre para paraquedismo da América Latina e uma das maiores do mundo. Anualmente, milhares de pessoas vão para a cidade a fim de praticar essa atividade que encanta pessoas de todas as idades.
O paraquedismo é um dos esportes radicais mais praticados e procurados em todo mundo. Desde os fãs de atividades mais intensas até aquelas pessoas que procuram desafiar seus medos, todos acabam procurando uma escola para se arriscar naquele salto de aventura. Em geral, o treinamento é rápido e o salto para os iniciantes é sempre acompanhado por um profissional autorizado.
Pensando nisso, o recordista mundial de velocidade no paraquedismo, Eduardo Meirelles, fundou o Clube Escola Paraquedismo Boituva em 1996, com o objetivo de ensinar a todas as pessoas que cultivam o desejo de voar. Ele também comemora muito a ascensão dos esportes radicais e a inclusão nas Olimpíadas. “Apesar do paraquedismo não ser um dos esportes inclusos nos Jogos Olímpicos, para todos nós que amamos esportes de aventura, essa é uma grande conquista e mostra como tem crescido o interesse do público nestes esportes”, disse Meirelles.

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