Ao todo, 80 esportistas disputarão a edição japonesa no masculino e no feminino em duas modalidades, Park e Street. Classificação será feita através do ranking mundial
Leticia Bufoni é um dos principais nomes do skate brasileiro (Foto: Harry How / Staff)
- O Brasil, junto com os Estados Unidos, já têm vagas garantidas. Vão ser três para brasileiros tanto no Park quanto no Street, no masculino e no feminino. Serão 12 brasileiros que terão vaga garantida na Olimpíada de Tóquio 2020. E essa seleção vai ser realizada através do ranking mundial de 2019. Isso significa que os três brasileiros melhores colocados no ranking mundial de 2019 na modalidade Park ou Street, em seu gênero, têm vagas asseguradas. Por que esses países terão essa "regalia"? É porque hoje os principais skatistas do mundo, que disputam títulos nos últimos 10 anos, são os brasileiros e os americanos. Então, por serem potências e, para manter o nível técnico no evento alto, para entrarem grandes investidores e termos grandes ídolos, foi a forma que encontraram de garantir a presença das estrelas - comentou Ed Scander, atual vice-presidente da Confederação Brasileira de Skate (CBSk).
Luan Oliveira e Kelvin Hoefler, do Brasil, na SLS (Foto: Street League Skateboarding (SLS))
Juntamente com caratê, escalada, surfe e beisebol, o skate foi aprovado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), em decisão que dividiu a elite e, após aparecer como demonstração nos Jogos da Juventude de Nanquim, em 2014, entrou no programa da edição japonesa com as modalidades Park e Street no ano passado. A primeira seguirá o formato de disputa do circuito mundial Vans Park Series, e a segunda, o regulamento da Street League Skateboarding (SLS).
Nyjah Huston é hoje o principal rival do Brasil na modalidade Street (Foto: Reprodução/Instagram)
O Brasil estará muito bem representado em Tóquio 2020. Na modalidade Park, por exemplo, tem como principal nome o catarinense Pedro Barros, vice-colocado do ranking mundial (atrás apens do americano Alex Sorgente) e dono de seis ouros, três pratas e dois bronzes nos X Games. Além dele, no momento, Murilo Peres e Miguel Oliveira, no masculino, e Yndiara ASP, no feminino, são os destaques.
Já no Street, o Brasil é o país mais forte. Leticia Bufoni e Pâmela Rosa são a primeira e a terceira colocadas do ranking mundial no feminino. Monica Torres também já começa a dar as caras internacionalmente, tendo participado, inclusive, da disputa do Super Crown - espécie de decisão da SLS. Enquanto isso, no masculino, Luan Oliveira, em segundo (atrás somente do americano Nyjah Huston); e Kelvin Hoefler, em quarto no ranking mundial, são os principais nomes. Ivan Monteiro, Carlos Ribeiro, Felipe Gustavo, entre outros, também são postulantes às vagas.
As decisões referentes ao skate na Olimpíada de Tóquio 2020 são tomadas por uma comissão nomeada pela Comitê Olímpico Internacional (COI) e que formada pela Federação Internacional de Skate (ISF), representada por seus dirigentes máximos Gary Rehm e Neal Hendrix, além da Federação Internacional de Desportos sobre Patins (FIRS), cujo presidente é Sabatini Aracu. A FIRS é responsável pela parte burocrática e antidoping, e a parte técnica - montagem de pistas, formatos de disputa, seletivas, convocação de árbitros e comissões técnicas -, fica com a ISF.
Fonte: http://globoesporte.globo.com
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